Ano da Fé, Maria soube escutar e fazer a vontade de Deus, afirma Papa


Papa reza Terço com fiéis


Escuta, decisão e ação. Palavras que indicam um caminho diante do que o Senhor espera de nós, disse o Papa
Kelen Galvan
Da Redação
Nesta sexta-feira, 31, na conclusão do mês de maio, dedicado à Virgem Maria, e dia em que a Igreja celebra a Festa da Visitação de Nossa Senhora, o Papa Francisco rezou o Terço com os fiéis na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Em cada dezena, uma pequena meditação sobre os mistérios dolorosos e cantos marianos motivava os fiéis. Durante a oração, a imagem de Nossa Senhora foi levada em procissão com um andor até o Santo Padre. 
No final da oração, o Santo Padre dirigiu algumas palavras aos presentes meditando sobre a Visitação de Maria à sua prima Isabel. Papa Francisco sintetizou sua reflexão sobre esse episódio narrado em Lc1, 39-56) em três palavras: escuta, decisão e ação. “Palavras que indicam também um caminho para nós diante do que o Senhor espera de nós”, destacou.
Sobre a escuta, o Papa explicou que Maria sabe ouvir a Deus com atenção. “Uma atenção que não é superficial, mas é ouvir com acolhida, com disponibilidade para com Deus, não é o modo distraído como muitas vezes nos colocamos diante de Deus e dos outros”, disse.
A segunda palavra destacada por Francisco é “decisão”. O Santo Padre explica que Maria não “vive com pressa, mas quando necessário ela vai rapidamente. Ela não evita o esforço de decidir, seja na escolha fundamental que mudará sua vida – Faça-se em mim segundo Tua palavra – ou nas cotidianas – como nas núpcias de Caná.
Muitas vezes, disse o Papa, achamos difícil tomar decisões, preferimos adiá-las, deixar que outros decidam por nós. “Maria vai contra a corrente, se coloca em escuta de Deus, reflete e procura compreender a realidade e decide confiar totalmente em Deus”.
A terceira palavra é a “ação”. “Maria põe-se em viagem e foi depressa”, narra o Evangelho. Papa Francisco destacou que, apesar das críticas que Maria poderia ter recebido, ela não se detém, mas parte depressa. “Maria não se deixa questionar pelo momento, mas pergunta o que Deus quer? Ela não demora mas vai adiante”.
“A ação de Maria é uma consequência de sua obediência às palavras do anjo”, reforçou o Pontífice.
Em seguida, o Papa Francisco levantou-se para fazer uma pequena oração à Nossa Senhora, pedindo à ela, que abra nossos ouvidos para ouvir as Palavras do Seu Filho Jesus, que ilumine nossa mente para saber obedecê-Lo sem hesitar e nos guie para que possamos nos mover depressa em direção aos outros, “para que possamos levar ao mundo a Luz do Evangelho”.
Logo após, concedeu a todos sua benção Apostólica e agradeceu os presentes pela oração do Terço e pela comunhão.

São Justino, 01 de junho


São JustinoNasceu na Palestina em uma família que não conheceu Jesus. Justino buscou com aquilo que ele tinha, a verdade. Ele tinha essa sede e providencialmente pôs em sua vida um ancião que se aproximou dele para falar sobre a filosofia. E ele apresentou o ‘algo mais’ que faltava a Justino. Falou dos profetas, da fé, da verdade, do mistério de Deus e apresentou Jesus Cristo.
Justino se tornou um grande filósofo cristão, sacerdote, um homem que buscou corresponder diariamente a sua fé. E depois dos padres apostólicos, ele foi intitulado como o primeiro santo, padre.
A Sagrada Tradição foi muito testemunhada nos escritos deste santo.
Por inveja e por não aceitar a verdade, um filosofo denunciou São Justino, que foi julgado injustamente, flagelado e por não renunciar a Jesus Cristo, foi decapitado. Isso no ano de 167.
Com fé e razão nós mergulhamos nosso ser no coração de Jesus, modelo e fonte de toda graça, bênção e santidade.
São Justino, rogai por nós!

Liturgia Diária, 01 de junho

Primeira Leitura (Eclo 51,17-27)  

 Leitura do Livro do Eclesiástico.

17 Quero dar-te graças e louvar-te, e bendirei o nome do Senhor.
18 Na minha juventude, antes de andar errante, procurei aberta­mente a sabedoria em minhas orações; 
19 diante do santuário eu suplicava por ela, e até o fim vou procurá-la; ela floresceu, como a uva temporã. 
20 Meu coração nela pôs sua alegria; ­meu pé andou por um caminho reto, e desde a juventude segui suas pegadas. 
21 lnclinei um pouco o ouvido e a acolhi, 
22 e en­contrei para mim abundante instrução, e por meio dela fiz gran­des progressos: 
23  por isso glorifico a quem me dá a sabedoria. 
24 Porque resolvi pô-la em prática, procurei o bem e não serei confundido. 
25 Minha alma aprendeu com ela a ser valente e na prática da Lei procurei ser cuidadoso. 
26 Levantei minhas mãos para o alto e me arrependi por tê-la ignorado. 
27 Para ela orien­tei a minha alma e na minha purificação a encontrei.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Responsório (SI 18,8-11)  

 — Os ensinos do Senhor são sempre retos, alegria ao coração. 

— Os ensinos do Senhor são sempre retos, alegria ao coração.

 — A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes. 

— Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz. 

— É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.

 — Mais desejáveis do que o ouro são eles, do que o ouro refinado. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos.



Evangelho (Mc 11,27-33)  

 — O Senhor esteja convosco. 

— Ele está no meio de nós. 

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos

 — Glória a vós, Senhor.  

 Naquele tempo, 
27 Jesus e os discípulos foram de novo a Jerusa­lém. Enquanto Jesus estava andando no Templo, os sumos sa­cerdotes, os mestres da Lei e os anciãos aproximaram-se dele e perguntaram: 
28 “Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?” 
29 Jesus respondeu: “Vou fa­zer-vos uma só pergunta. Se me responderdes, eu vos direi com que autoridade faço isso. 
30 O batismo de João vinha do céu ou dos homens? Respondei-me”. 
31 Eles discutiam entre si: “Se res­pondermos que vinha do céu, ele vai dizer: ‘Por que não acreditastes em João?’ 
32 Devemos então dizer que vinha dos homens?” Mas eles tinham medo da multidão, porque todos, de fato, tinham João na qualidade de profeta. 
33 Então eles respon­deram a Jesus: “Não sabemos”. E Jesus disse: “Pois eu também não vos digo com que autoridade faço essas coisas”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.



Deus se dá na Eucaristia, diz Papa em Missa de Corpus Christi


Corpus Christi


“Deus não deixa de nos surpreender. Ele se faz próximo, Ele se dá na Eucaristia, o verdadeiro alimento que sustenta a nossa vida.”
Kelen Galvan
Da Redação
069322O Papa Francisco presidiu, nesta quinta-feira, 30, a Santa Missa da Solenidade de Corpus Christi, na Basílica de São João de Latrão, sede da Diocese de Roma. Uma multidão de fiéis participou da celebração.
Na homilia, o Santo Padre refletiu sobre o Evangelho de hoje (cf. Lc 9, 11b-17)  que narra o milagre da multiplicação dos pães.
No texto há uma expressão de Jesus que, segundo o Papa, o impressiona sempre: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. E partindo desta frase, o Pontífice destacou três palavras em sua reflexão: seguimento, comunhão e partilha.
Diante da necessidade da multidão, os discípulos pediram a Jesus que a dispensasse, “cada um pensava em si mesmo”, explicou o Papa, e questionou: “Quantas vezes nós cristãos agimos assim? Não assumimos a necessidade do outro?”.
“A solução de Jesus vai em outra direção e surpreende os discípulos: Dai-lhes vós mesmos de comer. Eles se assustam porque só têm cinco pães e dois peixes, e em um momento de profunda comunhão a multidão é alimentada pelo seu Pão da Vida”, enfatiza o Papa.
Francisco destaca que também nós, ao participar da Missa, somos alimentados pela Palavra do Senhor e pelo Seu Corpo e Sangue, que nos torna “Comunidade”. “A Eucaristia é o sacramento da comunhão, que nos faz sair do individualismo”.
Nesse ponto, o Papa Francisco levou os fiéis presentes a se questionarem: “Como eu vivo a Eucaristia? De modo anônimo ou em verdadeira comunhão com o Senhor? Como são nossas Celebrações Eucarísticas?”
“E de onde nasce a multiplicação dos pães?” continuou a refletir o Santo Padre. “A resposta está no convite de Jesus aos discípulos: ‘Dai-lhes vós mesmos de comer’. O que os discípulos partilharam? O pouco que tinham, mas foram esses pães e peixes que, nas mãos do Senhor, saciaram a multidão”, explicou.
Essa atitude nos indica que, na Igreja e na sociedade, a “solidariedade é uma palavra-chave”, reforçou o Papa. “Não devemos ter medo., devemos nos colocar à disposição de Deus com todas as nossas capacidades”.
Nesta solenidade, também nós experimentamos a solidariedade de Deus, afirmou o Santo Padre. “Deus não deixa de nos surpreender… Ele se faz próximo, Ele se dá na Eucaristia, o verdadeiro alimento que sustenta a nossa vida”.
“Irmãos e irmãs, seguimento, comunhão e partilha. Rezemos para que a participação na Eucaristia nos provoque sempre a seguir o Senhor todos os dias, a ser instrumentos de comunhão e a partilhar com Ele e o próximo aquilo que somos. Só então nossa existência será verdadeiramente fecunda”, concluiu o Papa.
Após a homilia, a multidão recolheu-se em alguns minutos de silêncio para refletir sobre as palavras do Santo Padre.
No final da Celebração, o Papa fez a procissão a pé com os fiéis, seguindo o Ostensório, que foi conduzido por um veículo, pelas ruas de Roma até a Basílica de Santa Maria Maior, onde deu a benção final.

Visitação de Nossa Senhora, 31 de maio



Visitação de Nossa SenhoraSabemos que Nossa Senhora foi visitada pelo Arcanjo Gabriel com esta mensagem de amor, com esta proposta de fazer dela a mãe do nosso Salvador. E ela aceitou. E aceitar Jesus é estar aberto a aceitar o outro. O anjo também comunicou a ela que sua parenta – Santa Isabel – já estava grávida. Aí encontramos o testemunho da Santíssima Virgem – no Evangelho de São Lucas no capitulo 1, – quando depois de andar cerca de 100 km ela encontrou-se com Isabel.
Nesta festa, também vamos descobrindo a raiz da nossa devoção a Maria. Ela cantou o Magnificat, glorificando a Deus. Em certa altura ela reconheceu sua pequenez, e a razão pela qual devemos ter essa devoção, que passa de século a século.
“Porque olhou para sua pobre serva, por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações.” (Lucas 1,48)
A Palavra de Deus nos convida a proclamarmos bem-aventurada aquela que, por aceitar Jesus, também se abriu à necessidade do outro. É impossível dizer que se ama a Deus, se não se ama o outro. A visitação de Maria a sua prima nos convoca a essa caridade ativa. A essa fé que se opera pelo amor. Amor que o outro tanto precisa.
Quem será que precisa de nós?
Peçamos a Virgem Maria que interceda por nós junto a Jesus, para que sejamos cada vez mais sensíveis à dor do outro. Mas que a nossa sensibilidade não fique no sentimentalismo, mas se concretize através da caridade.
Virgem Maria, Mãe da visitação, rogai por nós

Liturgia Diária, Visitação de Nossa Senhora – Sexta-feira 31/05/13


  Primeira Leitura (Sf 3,14-18)  

 Leitura da Profecia de Sofonias. 
14 Canta de alegria, cidade de Sião; rejubila, povo de Israel! Alegra-te e exulta de todo o coração, cidade de Jerusalém! 
15 O Senhor revogou a sentença contra ti, afastou teus inimigos; o rei de Israel é o Senhor, ele está no meio de ti, nunca mais temerás o mal. 
16 Naquele dia, se dirá a Jerusalém: “Não temas, Sião, não te deixes levar pelo desânimo! 
17 O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, o valente guerreiro que te salva; ele exultará de alegria por ti, movido pelo amor; exultará por ti, entre louvores,
18 como nos dias de festa. Afastarei de ti a desgraça, para que nunca mais te cause humilhação”. — Palavra do Senhor. — Graças a Deus.   

Ou (escolhe-se uma das leituras) 


  Primeira Leitura (Rm 12,9-16b)  
 Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
 Irmãos, 
9 o amor seja sincero. Detestai o mal, apegai-vos ao bem. 
10 Que o amor fraterno vos una uns aos outros com terna afeição, prevenindo-vos com atenções recíprocas. 
11 Sede zelosos e diligentes, fervorosos de espírito, servindo sempre ao Senhor, 
12 alegres por causa da esperança, fortes nas tribulações, perseverantes na oração. 13 Socorrei os santos em suas necessidades, persisti na prática da hospitalidade.
14 Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis.
15 Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram. 
16 bMantende um bom entendimento uns com os outros; não vos deixeis levar pelo gosto de grandeza, mas acomodai-vos às coisas humildes.          
   
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório (Is 12,2-6)  

 — O Santo de Israel é grande entre vós.

 — O Santo de Israel é grande entre vós. 

— Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. Com alegria bebereis do manancial da salvação. 
— E direis naquele dia: “Dai louvores ao Senhor, invocai seu Santo nome, anunciai suas maravilhas, entre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime.
— Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!”


Evangelho (Lc 1,39-56)   

— O Senhor esteja convosco. 
— Ele está no meio de nós
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor. 

39 Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 
40 Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 
41 Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 
42 Com um grande grito exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre!” 
43 Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 
44 Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre.
45 Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. 
46 Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 
47 e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 
48 porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 
49 porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 
50 e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem. 
51 Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 
52 Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes.
53 Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 
54 Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 
55 conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. 
6M aria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Origem da Festa de Corpus Christi


Todos os católicos reconhecem o valor da Eucaristia. Podemos encontrar vários testemunhos da crença da real presença de Jesus no Pão e no Vinho consagrados na Santa Missa desde os primórdios da Igreja.

Mas, certa vez, no século VIII, na freguesia de Lanciano (Itália), um dos monges de São Basílio foi tomado de grande descrença e duvidou da presença de Cristo na Eucaristia. Para seu espanto, e para benefício de toda ahumanidade, na mesma hora a Hóstia consagrada transformou-se em Carne e o Vinho consagrado transformou-se em Sangue. Esse milagre tornou-se objeto de muitas pesquisas e estudos nos séculos seguintes, mas o estudo mais sério foi feito em nossa era, entre 1970/71, e revelou ao mundo resultados impressionantes:

* A Carne e o Sangue continuam frescos e incorruptos, como se tivessem sido recolhidos no presente dia, apesar dos doze séculos transcorridos.
O Sangue encontra-se coagulado externamente em cinco partes; internamente ele continua líquido. Cada porção coagulada de sangue possui tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando se pesadas juntas, combinadas ou separadas.
* São Carne e Sangue humanos, ambos do grupo sanguíneo AB, raro na população do mundo, mas característico de 95% dos judeus.
Todas as células e glóbulos continuam vivos.
* A Carne pertence ao miocárdio, que se encontra no coração (e este órgão sempre foi símbolo de amor!).
Na redação final das investigações feitas pela Comissão Médica da OMS e da ONU, publicadas em dezembro de 1976 em Nova York e Genebra, declarou-se que a ciência, consciente de seus limites, se detém ante a impossibilidade de dar uma explicação.
Inicialmente essas relíquias foram conservadas num tabernáculo de marfim e, a partir de 1713, até hoje, passaram a ser guardadas numa ostensório de prata, e o sangue, num cálice de cristal. Na catedral estão custodiadas estas relíquias e podem ser vistas , ainda hoje, pelos visitantes.
O Milagre Eucarístico de Lanciano é considerado um dos mais famosos milagres eucarísticos relatados pela Igreja Católica, porém não é o único: aproximadamente 130 milagres eucarísticos foram relatados. 
Mesmo com esse milagre, entre os séculos IX e XIII surgiram grandes controvérsias sobre a presença real de Cristo na Eucaristia. Alguns afirmavam que a ceia se tratava apenas de um memorial que simbolizava a presença de Cristo. Foi somente em junho de 1246 que a festa de Corpus Christi foi instituída, após vários apelos de Santa Juliana, cujas visões solicitavam a instituição de uma festa em honra ao Santíssimo Sacramento. Em outubro de 1264 o Papa Urbano IV estendeu a solenidade para toda a Igreja. Nessa celebração religiosa, o maior dos sacramentos deixados à Igreja mostra a sua realidade: a Redenção.

A Eucaristia é o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo por nós. Mesmo separando Seu Corpo e Seu Sangue, Jesus se conserva por inteiro em cada uma das espécies. É pela Eucaristia, especialmente pelo Pão, sinal do alimento que fortifica a alma, que tomamos parte na vida divina, nos unindo a Cristo e, por Ele, ao Pai, no amor do Espírito Santo. Essa antecipação da vida divina aqui, na Terra, mostra-nos claramente a vida que receberemos no Céu, quando nos for apresentado, sem véus, o banquete da eternidade.

O centro da Celebração Eucarística será sempre a Eucaristia e, por ela, o melhor e o mais eficaz meio de participação no divino ofício. Aumentando a nossa devoção ao Corpo e Sangue de Jesus, como Ele próprio estabeleceu, alcançaremos mais facilmente os frutos da Redenção

Ano da Fé, Papa reflete sobre a Igreja como família de Deus e inicia novo ciclo de catequeses


Na audiência geral

“A Igreja é uma família em que se ama e é amado”, disse o Santo Padre
André Alves
Da redação
Papa reflete a Igreja como família e inicia novo ciclo de catequeses_1
“Mas é a Igreja que nos leva a Cristo, que nos leva a Deus, a Igreja é a grande família dos filhos de Deus”, ressaltou o Papa Francisco. (FOTO: L’Osservatore Romano)
Na catequese desta quarta-feira, 29, o Papa Francisco iniciou um novo ciclo de ensinamentos. O Pontífice fará, a partir de então, reflexões sobre o mistério da Igreja, explorando algumas expressões contidas nos textos do Concílio Vaticano II, partindo da primeira que trata da Igreja como família de Deus.
Durante a audiência geral, Francisco voltou a citar o Papa emérito Bento XVI, recordando sua afirmação de que a Igreja é obra de Deus, nascida de Seu plano de amor e que se concretiza progressivamente na história. “A Igreja nasce do desejo de Deus de chamar todo homem à comunhão com Ele, à Sua amizade e a participar como filhos de sua vida divina”, acrescentou o Pontífice.
O Santo Padre também criticou aqueles que dizem crer no Cristo, mas não crêem na Igreja, assim como, aqueles que afirmam: “eu acredito em Deus, mas não nos sacerdotes”. Segundo o Papa, é a Igreja que leva Cristo aos homens e também os leva a Deus, assim, afirmou Francisco, “a Igreja é a grande família dos filhos de Deus”.
No entanto, o Papa também reconheceu os aspectos humanos da Instituição, evidentes naqueles que a compõem – pastores e fiéis. “Há defeitos, imperfeições, pecados e o Papa também os tem e são muitos, mas o belo é que, quando nos damos conta de que somos pecadores, encontramos a misericórdia de Deus, que sempre perdoa. Não se esqueça: Deus sempre perdoa e nos recebe em seu amor de perdão e misericórdia”.
Enfatizando o tema central da audiência, o Papa destacou que a Igreja é uma família na qual se ama e se é amado. “Na família de Deus, na Igreja, a seiva vital é o amor de Deus que se constitui em amá-Lo e amar os outros, todos, sem distinção e medida.”
Diante disso, Francisco questionou os católicos a cerca do amor que se tem pela Igreja e como os mesmos estão cuidando desta Instituição que, segundo Francisco, é uma obra de inspiração de divina, gerada no coração de Deus.
“Nos perguntemos hoje: quanto amo a Igreja? Rezo por ela? Eu me sinto parte da família da Igreja? O que faço para que seja uma comunidade onde todos se sintam acolhidos e compreendidos, sintam a misericórdia e o amor de Deus que renova a vida?”, interrogou.
O Papa encerrou a catequese pedindo a Deus que, especialmente neste Ano da Fé, as comunidades católicas e toda a Igreja sejam cada vez mais verdadeiras famílias que vivam e levem o calor de Deus ao mundo.


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São Fernando, 30 de maio


São FernandoNasceu na Espanha, no ano de 1198, na família real. Fugiu daquilo que poderia perverter sua vida moral e tinha grande amor a Virgem Santíssima, pelo fato de ter ficado muito enfermo quando criança, e, através da intercessão de Nossa Senhora ele recuperou a saúde. Foi um jovem mariano e eucarístico.
Fernando descobriu sua vocação ao matrimônio e casou-se com Beatriz. Teve 13 filhos. Assumiu o reinado e não descuidou de seu povo, tratando-os como filhos, em especial os pobres.
Viveu um reinado justo marcado pela fé, caridade e esperança.
Com a saúde fragilizada aos 54 anos, pegou uma grave enfermidade, recebeu os Sacramentos e quis comungar Jesus Eucarístico de joelhos, num ato de adoração. Abraçou a cruz, aconselhou os filhos e partiu para a Glória.
São Fernando, rogai por nós!

Liturgia Diária, Corpus Christi – Quinta-feira 30 de maio


Primeira Leitura (Gn 14,18-20)   
Leitura do Livro do Gênesis: 
18 Naqueles dias, Melquisedec, rei de Salém, trouxe pão e vinho e, como sacerdote do Deus Altíssimo, 
19 abençoou Abrão, dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, criador do céu e da terra! 
20 Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou teus inimigos em tuas mãos!” E Abrão entregou-lhe o dízimo de tudo.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Responsório (Sl 109) 
 — Tu és sacerdote eternamente/ segundo a ordem do rei Melquisedec!
— Tu és sacerdote eternamente/ segundo a ordem do rei Melquisedec! 
— Palavra do Senhor ao meu Senhor:/ “Assenta-te ao lado meu direito/ até que eu ponha os inimigos teus/ como escabelo por debaixo de teus pés!” 
— O Senhor estenderá desde Sião/ vosso cetro de poder, pois Ele diz:/ “Domina com vigor teus inimigos;/ domina com vigor teus inimigos!” 
— Tu és príncipe desde o dia em que nasceste;/ Na glória e esplendor da santidade,/ como o orvalho, antes da aurora, eu te gerei!/ Jurou o Senhor e manterá sua palavra;/ Tu és sacerdote eternamente,/ segundo a ordem do rei Melquisedec!



Segunda Leitura (1Cor 11,23-26)   
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios: Irmãos: 
23 O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 
24 e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”. 
25 Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”. 
26 Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (Lc 9,11b-17)   
— O Senhor esteja convosco. 
— Ele está no meio de nós. — PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas. 
— Glória a vós, Senhor! 

Naquele tempo, 
11 bJesus acolheu as multidões, falava-lhes sobre o Reino de Deus e curava todos os que precisavam. 
12 A tarde vinha chegando. Os doze apóstolos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Despede a multidão, para que possa ir aos povoados e campos vizinhos procurar hospedagem e comida, pois estamos num lugar deserto”. 
13 Mas Jesus disse: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Eles responderam: “Só temos cinco pães e dois peixes. A não ser que fôssemos comprar comida para toda essa gente”. 
14 Estavam ali mais ou menos cinco mil homens. Mas Jesus disse aos discípulos: “Mandai o povo sentar-se em grupos de cinquenta”. 
15 Os discípulos assim fizeram, e todos se sentaram. 
16 Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou os olhos para o céu, abençoou-os, partiu-os e os deu aos discípulos para distribuí-los à multidão. 
17b Todos comeram e ficaram satisfeitos. E ainda foram recolhidos doze cestos dos pedaços que sobraram.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.